Quer realmente voltar a ser lucrativo?

*Por Anderson Ozawa


Quando esquecemos das pessoas nos negócios, esquecemos do próprio negócio. A resposta do milhão é para a seguinte pergunta: “Quanto você está investindo em pessoas?” E não estou falando apenas de dinheiro. Mas, também de tempo e atenção.

Porém, é notório que cada vez mais as empresas são míopes e continuam com o pensamento antigo que a primeira linha para voltar a ser lucrativo é demitir pessoas e ficar com aquelas que tem o menor salário (e não com os melhores talentos) e que deverão fazer o trabalho de duas ou mais, além de viver em um ambiente de incerteza com aquela pergunta “quem será o próximo?”

Quer realmente voltar a ser lucrativo?

• Tenha um instrumento de avaliação que consiga medir qualitativamente os colaboradores. Planos de metas e 9box podem ajudar você neste ponto.

• Defina claramente a missão, visão e valores, além do planejamento estratégico. Isso é fundamental para que os colaboradores tenham consciência da empresa onde estão, onde ela quer chegar e qual seu papel neste desafio.

• Alinhe a remuneração dos colaboradores com o mercado e até um pouco mais. Quer ser mais alinhado ainda? Tenha um plano agressivo de remuneração variável. Quanto maior o resultado, maior a divisão, quanto menor o resultado, menor a divisão. Ou seja, todos em busca do mesmo objetivo.

• Desenvolva o “senso de dono” ou ownership em todos. Cada um deve entender que é sócio do negócio e que o comprometimento, envolvimento, desenvolvimento, novas ideias e outros pontos são fundamentais.

• Catalise o intraempreendedorismo. Faça cada um agir como um empreendedor interno.

• Comunique-se claramente sobre tudo, notícias boas e notícias ruins. Deixe claro que todos devem saber o que está acontecendo, para contribuir para melhoria contínua e estarem “na mesma página”.

• Comemore todas as conquistas. Desde a menor até a mais expressiva. Reconheça os melhores momentos, as melhores ações, tudo.

• E por fim, tudo isso deve refletir na forma como servimos e encantamos nossos clientes. Tenha certeza que você pode ter o melhor produto do mundo, mas, para que ele pudesse ser concebido, produzido, entregue, oferecido e vendido aos consumidores, PESSOAS fizeram parte de todo o processo. Inclusive quando ao conectar-se com outras pessoas, que são os clientes, continuam este ciclo contínuo e sem fim.

Então, LEMBRE-SE das pessoas nos negócios, de ponta a ponta.

*Anderson Ozawa é Diretor Vogal do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo

Fonte: Varejo S.A.

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